sábado, 29 de outubro de 2011

Ceviche.

Prato de origem peruana baseado em peixe cru marinado em suco de limão ou lima ou outro citrico. O essencial é que o pescado seja branco (sem muita gordura, nem músculo vermelho, como o sangacho do atum), mas de carne firme; camarão, lagosta ou mesmo polvo podem também ser usados.

Um importante ingrediente da preparação do Ceviche é o "leche de tigre", suco feito com o peixe marinado na lima com os outros componentes. O nome "leite" se deve à de cor branca e o "tigre" ao fato desse molho ser usado no Peru para curar "ressacas" e para dar força a quem o ingere.

Outros ingredientes “obrigatórios”, pelo menos no Peru onde é considerado o “prato nacional”, são a cebola e o piri-piri ou pimenta (no sentido brasileiro). Ingredientes acessórios, mas aparentemente muito importantes naqueles países, são o abacate, o milho, ou a batata-doce, ou seja, um “legume” para dar mais “consistência” ao prato. A salsa, o coentro e outros "cheiros verdes" também são quase sempre utilizados.

Pode servir-se como entrada, acompanhado com pipoca, bolachas de água e sal, tortilhas mexicanas, batatas fritas ou pão. Ou pode ser o prato principal duma refeição, acompanhado com batatas “portuguesas” ou doces cozidas, ou milho cozido.


Ceviche Tradicional:

Prato feito pelo meu grupo na aula de Garder Manger no Icif.

Rendimento: 4 porções

INGREDIENTES:

300 g de cebola roxa
Pimenta picada à gosto
salsinha e cebolinha picada à gosto
1 kg de linguado picado em pedacinhos pequenos
18 limões
40ml de azeite extra virgem
Sal


PREPARO:

1.Colocar o peixe fresco em um vasilhame fundo
2.Misturar o peixe com a cebola cortada em tirinhas
3.Temperar com um punhado de sal, misturar com a mão, adicionar a pimenta picada, adicionar o suco dos 18 limões espremidos.
4. Acrescente o azeite e o tempero verde, misture bem e está pronto.



Acesse: http://doceamorcupcakes.blogspot.com/
Para ver um pouquinho do meu trabalho com cupcakes.
Já estamos aceitando encomendas novamente.





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Comida Japonesa

Quem não gosta de comida Japonesa???
Eu particularmente amo!!!
Hoje vou postar algumas receitinhas de comida japonesa que são as minhas favoritas!!
Vamos lá???


GUIOZA

São tradicionais pastéis japoneses, recheados com carne de porco temperada ou carne de frango com legumes que apresentam formato característico e são servidos: cozidos no vapor ou cozidos e levemente assados em óleo na hora de servir.




Rendimento: 11 porções.



INGREDIENTES:

Para o Recheio:

500 g de repolho em tiras bem finas

100 g de nirá picado (cebolinha japonesa)
1 colher (sobremesa) de sal
500 g de carne de porco moída (variação: pernil ou lombo)
1 ovo inteiro
2 colher (sopa) de saquê
1/2 colher (sobremesa) de óleo de gergelim
4 dentes de alho ralado
1 colher (café) de gengibre ralado
2 colheres (chá) de aginomoto
1 pitada de pimenta-do-reino ou vermelha
1 colher (sopa) de maizena
(use 1 fio de óleo de gergelim para assar e 2 colheres de sopa de água)


Para a montagem dos guiozas:


2 pacotes de massa pronta para guioza (20 unidades cada)
Recheio pronto


PREPARO:

Recheio:

Numa vasilha adicione coloque o repolho cortado em tiras e junte a cebolinha japonesa picada e o sal deixando descansar por 15 ou 20 minutos. Esprema com as mãos para retirar a água e junte a carne moída de porco, 1 ovo (inteiro), o saquê, o óleo de gergelim, os 4 dentes de alho ralados, o gengibre ralado, o aginomoto, 1 pitada de pimenta-do-reino ou pimenta vermelha, e a maizena.Misture tudo com as mãos e reserve.


Para a montagem dos Guiozas:

Molhe as bordas da massa, coloque 1 colher (sobremesa) do recheio (mais ou menos 20 g) no centro do disco. Feche fazendo 5 preguinhas meio rasas formando um pastelzinho.


Cozinhe no vapor por cerca de 30 min ou cozinhe por 20 min e leve para assar na chapa com um fio de óleo de gergelim para dourar levemente (mais ou menos 5 min). Coloque 2 colheres (sopa) de água sobre os guiozas e cubra com uma tampa de panela.


Para quem nunca fez dá um pouquinho de trabalho logo na primeira vez, mas vale muito à pena!

Receitinha da Ana Maria Braga.


BIFUM

O bifum é um macarrão de origem oriental e é feito de arroz.




INGREDIENTES:

200 gramas de vagem cortada bem fina

2 cenoura media ralada
300gramas de presunto cortado em filete
4 ovos fazer uma omelete e cortar bem fino
e um pacote de macarrão bifum
azeite e sal a gosto


PREPARO:

Cozinhar o macarrão e reservar .pegar uma frigideira e colocar um pouco de azeite e fritar a vagem..fazer o mesmo processo com a cenoura ralada.colocar o restante dos ingredientes e mexer colocando o sal a gosto e tempere com o azeite. Esse prato acompanha bem com carne assada ,churrasco e frango.


SUNOMONO

Prato típico japonês que consiste em pepino com sabor agridoce pode ser feito com Kani, ou Polvo, e gergelim.
Como sou alérgica à Frutos do Mar, sempre faço sem os marisco.




INGREDIENTES:

2 pepinos japoneses cortados em fatias bem fininhas

2 colheres de sopa de gergelim (eu prefiro o preto, mas pode ser o natural)
1 xícara de água
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de sal
1/4 xícara de vinagre de arroz


PREPARO:

Coloque os pepinos cortados de molho na água e sal, deixe por 15 minutos. Escorra bem os pepinos e acrescente os demais ingredientes. Mexa bem e sirva em seguida. Se quiser um sabor mais pronunciado do gergelim, acrescente algumas gotas de óleo de gergelim sobre a salada pronta.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maionese Caseira




Ingredientes:


2 gemas
7ml de água
sal e pimenta-do-reino à gosto
5ml de limão
5ml de mostarda
150ml de óleo de girassol ou de canola


Preparo:

Junte todos os ingredientes no liquidificado, menos o óleo. Comece a bater na velocidade mínima e vá derramando o óleo bem lentamente em fio, deixando misturar devagar até ficar espesso. Continue o processo desligando o liquidificador e limpando as laterais do copo para que o molho se misture por igual. Quando estiver em ponto de maionese, reserve-o na geladeira.


obs:. Se quiser que a maionese fique sem colesterol substitua as gemas por 30g de ricota fresca. Também pode acrescentar salsinha e cebolinha verde para dar um diferencial e ficar mais gostosa!


Livro que indico:



Técnicas Básicas de cozinha para que você entenda de uma forma mais fácil os cortes, métodos de cocção e receitas básicas que todo cozinheiro deve sabe!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

AZEITE DE OLIVA

Bom dia Amores!!

Hoje falaremos sobre um assunto que geralmente muitas pessoas ficam em dúvida: AZEITE DE OLIVA.

Você sabe qual é o melhor azeite p/ usar em frituras??? e em molhos??? Você sabe comprar o azeite para utilizar em sua casa???

Então vamos falar sobre esse assunto tão gostoso e delicado.




O azeite é um produto alimentar, usado como tempero, produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Trata-se, pois, de um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas.

Além dos benefícios para a saúde o azeite adiciona à comida um sabor e aroma peculiares.

A região mediterrânea, atualmente, é responsável por 95% da produção mundial de azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras, com bastante sol e clima seco.

 


O uso do azeite na Antiguidade

Por volta de 3000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada por todo o Crescente Fértil. Sabe-se, no entanto, que, há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele.

A propagação da cultura do azeite pelas demais regiões mediterrânea provavelmente deve ter ocorrido por meio dos fenícios e dos gregos. Assim, já na Grécia antiga se cultivava a oliveira, bem como a vinha. E, desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época em razão de suas propriedades benéficas ao ser humano.


Os gregos e os romanos sem dúvida descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos.

Além disso, o azeite é mencionado em quase todas as religiões da Antiguidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas das vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.

O azeite nas religiões antigas:

Para os egípcios, o cultivo da oliveira teria sido ensinado por Ísis; os gregos e romanos também acreditavam que a origem de tal cultura teria sido uma dádiva dos seus respectivos deuses.

De acordo com a mitologia grega, ao disputar as terras do que é hoje a cidade de Atenas, o deus Poseidon, com um golpe de seu tridente, teria feito brotar um belo e forte cavalo e que a deusa Atenas trouxe uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite, suavizar a dor dos feridos e de servir como um alimento precioso, rico em sabor e energia.

Na Eneida, Virgílio faz uma menção ao azeite e à oliveira: "E com um ramo de oliveira o homem se purifica totalmente".

Rômulo e Remo, considerados descendentes dos deuses e fundadores da cidade de Roma, teriam visto a luz do dia pela primeira vez debaixo dos galhos da oliveira.

Todavia, entre os judeus o azeite teve uma grande importância nos cultos quanto ao oferecimento de sacrifícios a Deus, simbolizando a sua presença entre os homens.


A simbologia do azeite na Bíblia

Na Bíblia, o azeite é utilizado como símbolo da presença do Espírito Santo (Deus).

Em Gênesis, quando as águas do dilúvio tinham cessado e a arca ainda navegava sobre as águas, o patriarca Noé teria soltado uma pomba que retornou trazendo um ramo de oliveira.

Jacó, ao ter duas experiências sobrenaturais com Deus, em Betel, em ambas as vezes colocou no local uma coluna de pedra sobre a qual derramou azeite. (Gênesis 28:18 e 35:14)

Os judeus utilizavam o azeite nos seus sacrifícios e também como uma divina unção que era misturada com perfumes raros. Usava-se, portanto, o azeite na consagração dos sacerdotes (Êxodo 29:2-23; Levítico 6:15-21), no sacrifício diário (Êxodo 29:40), na purificação dos leprosos (Levítico 14:10-18 e 21:24-28), e no complemento do voto dos nazireus (Números 6:15).

O azeite também era reconhecido como um medicamento entre os judeus (Isaías 1:6; Marcos 6:13; e Tiago 5:14). No Evangelho segundo Lucas 10:34, o "bom samaritano" unge as feridas do homem que tinha sido atacado pelos salteadores com vinho e azeite. O azeite, nas feridas, era conhecido por ajudar a cicatrizar.

Antes de sua prisão, Jesus passou momentos agonizando no Getsêmani, ou Jardim das Oliveiras, situado nos arredores da Jerusalém antiga. O nome Getsêmani significa lagar do azeite. A escolha do local trazia com exatidão o que estava acontecendo com Jesus momentos antes de ser crucificado, quando iria ser sacrificado e esmagado como uma azeitona, a fim de que a humanidade pudesse receber o Espírito Santo em seus corações.





Em Portugal:

O azeite foi um dos primeiros produtos exportados por Portugal.

Em Portugal, a referência à oliveira é muito antiga. O Código Visigótico, nas leis de protecção à agricultura, prescrevia a multa de cinco soldos para quem arrancasse oliveira alheia, pagando por outra árvore apenas três soldos.

Na época dos Descobrimentos nos séc. XV e XVI, o azeite e o vinho continuam a fazer parte da lista dos produtos exportados. Como no séc. XIV, Coimbra, Évora e seus termos eram as regiões de maior produção no séc. XV. Em 1555 o consumo do azeite sofreu grande aumento, pois começou a ser utilizado com frequência na iluminação. Neste século vendia-se o produto dentro do reino e exportava-se com destino aos mercados do Norte da Europa e para o ultramar, em especial para a Índia. No tempo do domínio filipino o «mercado negro», o açambarcamento e especulação oneraram o produto; compreende-se assim a baixa na exportação, apesar de Manuel de Sousa Faria ter elogiado a sua qualidade e abundância, afirmando que a exportação continuava para a Flandres, Alemanha, Castela-a-Velha, Província de Leão, Galiza, Índia e Brasil.

No séc. XVIII Coimbra deixou de ser o principal centro produtor e o azeite de melhor qualidade foi o de Santarém. O monopólio de lagares, na posse dos donatários e dos mestrados das Ordens, foi causa de queixas várias na baixa de produção. Contudo, ainda no séc. XIX e, não obstante os processos de fabrico continuarem rudimentares, o azeite português foi premiado na Exposição de Paris de 1889.




No Brasil:

O Brasil é o sétimo maior importador mundial de azeite de oliva e o segundo de azeitonas. A principal causa é que o país não planta oliveiras, e por isso mesmo, não produz azeitonas e muito menos, o azeite. Mas esta realidade está mudando. A EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais é pioneira nas pesquisas sobre à oliveira desde 1986, especialmente na seleção de variedades mais adequadas às condições brasileiras de clima e na produção de mudas de qualidade. As pesquisas sobre as oliveiras estão concentradas na Fazenda Experimental de Maria da Fé, uma pequena cidade do Sul de Minas Gerais, com resultados muito promissores para o desenvolvimento da cultura no Brasil. No dia 29 de Fevereiro de 2008, foi realizada com sucesso a primeira extração de azeite de oliva em terras brasileiras, e na análise de laboratório, o óleo extraído foi classificado como extra-virgem, comparável aos melhores do mundo, com índices de acidez entre 0,3 a 0,7.

























Há dois anos iniciaram-se as safras em SC com capacidade de produção de óleo. Várias regiões do estado são propícias ao cultivo de azeitonas, principalmente o Oeste e Sul.


Produção do azeite

São necessárias de 1.300 a duas mil azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou re-esterificação, nem misturas com outros tipos de óleo.

Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:

Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.

Azeite de oliva refinado, produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem.

Azeite extra-virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional (sede em Madri).



Azeite de oliva comum é obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.


Dicas de Consumo

Ao consumir o produto, é aconselhável que se verifique sua acidez, quanto menor, melhor e data de validade. Normalmente o azeite deve ser consumido em 12 meses. Antigamente era possível encontrar no comércio azeites de primeira e de segunda prensagem mas atualmente o processo é único e o azeite é prensado uma única vez a frio ou pela variação de pressão e temperatura.

Uso culinário do azeite por acidez

Tipo:               acidez:                Utilização:

Extra Virgem     menor 0,8%       Saladas e Molhos

Virgem Fino        1,5%                Saladas e Molhos

Semifino              3,0%                Saladas e Frituras

Refinado           maior 3,0%         Frituras de Imersão

Puro                 maior 2,0%         Frituras, Assados e Marinados


É muito mais comum encontrar os azeites extra-virgens engarrafados sendo aconselhável que se procure azeites engarrafados em embalagens mais escuras, já que a incidência de luz cataliza a oxidação do produto. Já aos óleos de oliva é muito mais comum que sejam comercializados em lata. Para estes, o ponto de solda da lata pode em algumas vezes oxidar o produto.




Ao estocá-lo, leve em conta que a luz, o calor e o ar são altamente prejudiciais ao produto, que deve ser armazenado em locais frescos, com pouca ou nenhuma incidência de luz. Pode-se evitar a ação da luz ao se embrulhar o azeite com pano ou guardanapo. Apesar de comumente usados os bicos dosadores também podem facilitar a oxidação e devem ser evitados. É aconselhável que se consuma o azeite o mais rápido possível após sua abertura, e portanto é melhor que se armazene-o em embalagens menores, que sejam consumidas tão logo sejam abertas.

A cor do azeite algumas vezes pode indicar nuances em seu sabor. Normalmente os azeites mais verdes tem aromas e sabores mais frutados. Quando degustado, normalmente são utilizados frascos pequenos e de tamanho específico, de cor azul cobalto que evitam que o profissional seja influenciado pela cor do líquido. Antes de degustado o copinho é aquecido por alguns segundos na palma da mão, de modo a provocar a libertação do aroma do sumo. O degustador em seguida absorve um pouco do líquido da mesma forma que faz uma degustador de vinho, puxando-o através do ar e espalhando-o com a língua por toda a boca para que se possa sentir o sabor.



O aroma do azeite não deve indicar a presença de defeitos como ranço ou mofo. O seu gosto deve ser frutado e pode conter outros aromas como o de ervas, plantas ou pasta de azeitona, pode ainda conter alguns traços importantes, tais como gosto amargo ou levemente picante, indicando a presença de polifenóis. Elementos como sabor metálico, avinagrados ou acidez perceptível são fatores negativos ao paladar e indicam um azeite de baixa qualidade.

Normalmente, os azeites mais leves e doces são mais próprios a serem usados em saladas, legumes e carnes brancas. Os mais acentuados são melhor aproveitados se usados em carnes vermelhas e cozidos.

Benefícios do azeite para a saúde



O azeite de oliva possui várias substancias benéficas à saúde. Ele pode reduzir a quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo, devido a sua grande quantidade de gordura monoinsaturada, o fator importante é que essa gordura não se transforma em colesterol. Esse fator reduz o risco de infarto ou AVC, uma vez que o consumo regular do azeite de oliva reduz a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos.

Outro fator importante para a saúde é que o azeite de oliva previne oxidações biológicas porque é rico em polifenóis, que reduzem a formação de radicais livres. Os radicais livres são muito nocivos à saúde pois são responsáveis pelo envelhecimento, e doenças degenerativas, como o câncer por exemplo.

Cientistas observaram que os povos das regiões do mediterrâneo tem vida mais saudável com baixo nível de infarto e câncer, por esses povos serem os maiores consumidores do azeite de oliva, e outras substâncias de uma dieta saudável, como peixe e verduras.


Propriedades principais do azeite de oliva

Trata-se de um alimento versátil e fundamental para a saúde e, entre suas propriedades, podemos destacar:

- Beneficia o fígado e a vesícula biliar, estimulando a secreção da bílis;

- Atua como tônico nervoso;

- Ajuda no crescimento das crianças;

- Previne a osteoporose;

- Estimula a contração muscular;

- Melhora a prisão de ventre (ótimo para as crianças);

- Ajuda a dissolver os depósitos de colesterol LDL (colesterol “ruim”);

- É antiinflamatório;

- Os antioxidantes que contém permitem a proteção do organismo contra as agressões exteriores, prevenindo o aparecimento de várias doenças;

- Um trabalho publicado na revista da Sociedade Européia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do azeite de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisas anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores, como o de mama;

- Evita o acúmulo de gordura visceral, passaporte para doenças cardiovasculares e diabete;

- Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o azeite de oliva contém substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylori, microorganismo por trás da gastrite.





Receita de Hoje:

Creme de Azeite de Oliva e Limão

Receita de Creme de Azeite de Oliva e Limão


INGREDIENTES:

5 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol

2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de creme de leite
2 gemas
2 colheres (sopa) de suco de limão
Sal e pimenta-do-reino a gosto


PREPARO:

Coloque o azeite de oliva em uma panela, leve ao fogo e deixe aquecer. Polvilhe a farinha de trigo e doure-a por 2 minutos, sem parar de mexer. Junte,aos poucos 1 xícara (chá) de água fervente e cozinhe, sem parar de mexer, por mais 3 minutos, até obter um creme encorpado.
Retire do fogo e reserve.

Disponha em uma tigela o creme de leite, as gemas, o suco de limão, o sal e a pimenta-do-reino. Bata com um batedor manual por 3 minutos. Despeje ao creme e misture até ficar homogêneo. Volte ao fogo e cozinhe, sem parar de mexer, por mais 3 minutos ou até levantar fervura. Retire do fogo.

Sirva com peixes ou carnes empanadas.


http://www.almanaqueculinario.com.br/receita/molhos-e-entradas/creme-de-azeite-de-oliva-e-limao-16071.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

BOLO DE BRIGADEIRO




INGREDIENTES:

Bolo:


5 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara chá de leite
2 xícara(chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
1 colher (sopa) fermento químico


Recheio e cobertura:


2 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina sem sal
5 colheres (sopa) de achocolatado nescau
1 colher (sopa) de chocolate ou cacau em pó


Calda para regar o bolo:


Leite misturado com nescau o suficiente para umedecer o bolo
Granulado o suficiente para decorar


PREPARO:

Bolo:


1.Bata na batedeira as claras em neve bem firmes, aos poucos, sem parar de bater junte as gemas uma a uma e o açúcar.
2.Despeje o leite aos poucos, sem parar de bater.
3.Incorpore, por fim a farinha peneirada com o chocolate em pó e o fermento;
4.Despeje em uma forma redonda (28 cm de diâmetro) untada e leve assar em forno quente (200°C) por aproximadamente 40 minutos ou até que enfiando um palito esse saia limpo.
5.Deixe esfriar desenforme e corte ao meio


Recheio e cobertura:


1.Leve o leite condensado, a manteiga, o nescau e o cacau em pó ao fogo mexendo sempre
2.Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar sem parar de mexer por cerca de 6 minutos ou até formar um creme consistente
3.Umedeça metade do bolo com o leite com nescau cubra com metade desse creme arrume a outra metade do bolo umedeça com a calda e cubra com o restante do creme
4.Decore com bastante granulado

Obs:. Se quiser também pode fazer umas bolinha de brigadeiro para colocar em cima do bolo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que é Finger food???


Finger Food são duas palavrinhas em inglês que traduzidas significam "comida para comer com as mãos".


São deliciosos petiscos servidos sem prato, garfo ou faca.

Colherzinhas, palitinhos, copinhos entre outros diminutivos, são a base para um cardápio montado neste estilo.

A linha Finger Food é prática, informal e permite que as pessoas comam de pé.

Uma outra vantagem é que os recipientes utilizados para servir, são um trunfo não apenas para diversificar o cardápio, mas também agregam muito ao visual de uma festa.

Dependendo do design escolhido e o clima que o evento terá pode ser servindo inclusive como decoração.
As receitas nesse estilo, vão desde canapés e sticks (palitinhos) até miniaturas de receitas sofisticadas.


Receita:

Caldinho de abóbora com camarões

Ingredientes:


500g abóbora
60 ml de azeite
1 c.chá coentro em grãos
1 c.chá de gengibre
300ml de leite de soja
300ml de caldo de legumes
6g de sal
q/b pimenta do reino moída
12 unid de camarões médios
2 c.sopa de azeite de oliva
1 colher de café de alho
1 colher de café de tomilho picado (somente folhas)
Salsa ou cerefólio p/ decorar.


Preparo:


Retirar a casca da abóbora e cortá-la em cubos. Colocá-las num tabuleiro untado com azeite, temperar com sal e pimenta e acrescentar o gengibre picado e o coentro em grão., Levar ao forno por 150 graus p/ 25 min.

Bater no liquidificador a abóbora assada, o caldo, o leite de soja e os temperos. Testar o sal e a pimenta. Manter a sopa aquecida.

Esquentar uma frigideira com o azeite de oliva, adicionar o alho e logo depois os camarões e o tomilho picado. Temperar com sal e pimenta.

Colocar a sopa nas verrines ou nas soperinhas, colocar os camarões nos palitos e dispor sobre a sopa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Especiarias.

Dizem que os temperos, as especiarias e as ervas aromáticas são a alma de um cozinhado. Afinal, eles têm o dom de criar ambientes aromáticos, provocando sensações gustativas que podem determinar o sucesso de um prato.

Enquanto as ervas são folhas de plantas, as especiarias podem ser raízes, cascas, rebentos, sementes, frutos ou talos. O melhor é comprar as especiarias em pequenas quantidades e armazená-las em recipientes herméticos, num local frio e escuro.

Na cozinha, de tradição mediterrênica, o sal, o alho e a cebola são os temperos mais utilizados. Mas para dar a um determinado prato um sabor mais sofisticado, pode-se utilizar especiarias e ervas aromáticas.

Os seus sabores podem fazer toda a diferença e por isso é imporatnte saber que uma pitada a mais ou a menos pode desequilibrar o resultado final.

As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e ainda são, utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.




História:

Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da burguesia também aumentou a demanda por produtos considerados de luxo na época, como, por exemplo, as especiarias.

No século XV, os comerciantes de Gênova e Veneza, cidades italianas, tinham o monopólio destas especiarias. Compravam no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendiam com alta porcentagem de lucro no mercado europeu. Estas especiarias eram levadas para Europa através da rota do Mar Mediterrâneo, dominada pelos comerciantes italianos.

No século XVI, os portugueses descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias, que eram vendidas com alta taxa de lucro. Portugal se tornou uma potência econômica da época.


Alguns exemplos seguem abaixo:


Açafrão




Utilização: Arroz, frutos do mar, frango, pães, saladas, seitan, molhos de peixes.
Propriedades: antioxidante, antinflamatório, auxiliar no tratamento da prisão de ventre.


Alcaparras




Utilização: Saladas, pizzas, peixe, molhos, carne.
Propriedades: diurético, adstringente e calmante.


Alcarávia




Utilização: Pães, batatas, cogumelos, pato, ganso, sopas, recheios e vegetais
Propriedades: digestivo, estimulante.


Anis Estrelado




Utilização: Peixes, purés, carnes, licores, chás, bebidas alcoólicas.
Propriedades: falta de apetite, dispepsias hiposecretoras, gastrites, enterites, flatulência e espasmos gastrointestinais.


Baunilha




Utilização: Perfumar bolos, doces, cremes, bebidas, licores, chocolates, cafés, bebidas alcoólicas, pudins, molhos de sobremesa.
Propriedades: estimulante, afrodisíaca e digestiva.


Canela




Utilização: Bolos, bolachas, pudins, chocolate quente, doces, caldas, compotas, infusões, marinadas, pães, furta cozida, iogurte.
Propriedades: digestiva e antioxidante, ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sanguínea e a aliviar sintomas da menopausa.


Caril



Utilização: Peixes, moluscos, tofu, seitan, molhos, aves, ovos, arroz, massas.
Propriedades: antioxidante, anti bacteriano e anti-viral , reduzindo processos inflamatórios e estimulando o sistema imunológico.


Cebola




Utilização: Todo o tipo de pratos salgados.
Propriedades: antioxidante e digestiva.


Colorau




Utilização: arroz, carnes, tofu, seitan, peixes, aves, caldeiras, sopas, molhos, pães, doces, queijos, manteigas.
Propriedades: estimulante e digestiva.


Cominhos




Utilização: Carnes, pães, molhos, saladas, sopas, arroz, aves, assados, legumes e ovos.
Propriedades: diurético, auxiliar no tratamento de gases.


Cravo-da-Índia




Utilização: Caldos, ensopados, doces, pudins, bolos, maçãs, pães, vinhos, ponches quentes, licores, carnes, presuntos, doces de abóbora.
Propriedades: ajuda a aliviar sintomas da menopausa, a proteger contra a arterosclerose e diminuir os níveis de colesterol.


Erva-Doce




Utilização: Peixes, ensopados, queijos, massas, bolos, doces, bolachas, cremes de leite, frutas cozidas, tortas de fruta, legumes: cenoura e repolho roxo.
Propriedades: combate tonturas, náuseas, infecções intestinais e estomacais, expectorante, diurética, digestiva e coagulante.


Gengibre




Utilização: Sopas, aves, seitan, bolos, biscoitos, doces, geleias, pickles, molhos, pães, saladas, carne de porco.
Propriedades: antioxidante, ajuda a tratar enjoos, combater infecções, prevenir doenças cardiovasculares, é auxiliar no emagrecimento.


Malagueta Piripiri




Utilização: crus, saladas, caldeiradas, guisados e demais onde se queira algum picante
Propriedades: Antinflamatória, rica em vitamina C, antioxidante, dissolve coágulos, eleva o metabolismo, cicatrizante, aperiente, eleva o humor, aumenta a resistência do organismo.


Mostarda




Utilização: Conservas, pães, assados, pickles e marinados, carne de porco, embutidos, peixes e maionese.
Propriedades: energética, digestiva, anti-bacteriana, antioxidante, regula o intestino e ajuda na coagulação do sangue.


Noz-Moscada




Utilização: Carnes, omeletas e verduras, doces, molhos e massas, tofu, seitan, puré de batata e peixe.
Propriedades: estimulante, afrodisíaca, antinflamatória, digestiva e diurética.


Papoila




Utilização: bolos, pães, tortas, doces e molhos.
Propriedades: digestiva.


Pimenta Branca



Utilização: Receitas salgadas.
Propriedades: cicatrizante, estimula a produção de endorfina no cérebro (hormona que produz a sensação de bem estar), analgésica, energética e antinflamatória.


Pimenta Calabresa




Utilização: carnes, peixes, tofu, seitan, linguiças e lombo.
Propriedades: antioxidantes, ajuda a aumentar a resistência do organismo e auxilia no controlo do colesterol.


Pimenta da Jamaica



Utilização: Carnes brancas, maioneses, molhos brancos, marinadas, patés, enchidos, sopas, seitan, tofu, pickles, vinagres, bolos e bolachas.
Propriedades: Anestésico, antioxidante, anti-séptico, tónico aromático, tónico digestivo, tónico estomacal e estimulante.


Pimenta de Caiena



Utilização: Ovos, queijos, peixe, salmão fumado e cocktail de camarão.
Propriedades: aumenta a circulação, melhora a digestão, aumenta a temperatura do corpo e elimina gordura das artérias.


Pimenta Preta




Utilização: Legumes, carne, tofu, seitan, molhos, peixes e frango.
Propriedades: digestiva, estomáquica, tónica, activa o metabolismo no geral.


Pimenta Rosa



Utilização: Saladas, molhos, grelhados e frutos do mar.
Propriedades: antinflamatória, cicatrizante e bactericida.


Sésamo




Utilização: Polvilhadas sobre bolachas, bolos, pães, canapés, tofu, saladas e arroz.
Propriedades: prevenção das doenças cardiovasculares e diminuição do colesterol.


Zimbro




Utilização: Caça, marinadas e recheios. Alguns bagos enriquecem o sabor de carneiro e porco.
Propriedades: anti-sépticas, calmantes, digestivas e diuréticas.


Fonte (http://saboresdaalma.blogspot.com/2009/05/dica-temperos-especiarias-e-ervas.html)

 
Receita:

Receita de Bisteca Frita ao Molho de Abacaxi e Zimbro


Bisteca frita ao molho de abacaxi e zimbro Rendimento: 4 porções


INGREDIENTES:

sal a gosto

1 cebola média em cubos pequenos
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
4 colheres (sopa) de gim
2 colheres (chá) de zimbro
2 fatias médias de abacaxi picadas
8 bistecas médias de porco


PREPARO:

Lave as bistecas, coloque-as numa tigela, junte o abacaxi e reserve. Em um pilão de mármore, coloque o zimbro e soque com o socador. Junte o gim e o sal e regue as bistecas. Aqueça a metade do azeite numa frigideira, coloque metade das bistecas (reserve o líquido do tempero) e frite até dourar. Em seguida, frite as bistecas restantes e mantenha-as aquecidas. Na mesma frigideira, refogue a cebola no azeite de oliva restante até murchar. Adicione o tempero reservado e os pedaços de abacaxi e cozinhe por mais 5 minutos. Acerte o sal e retire do fogo. Faça um leito do molho nos pratos e coloque as bistecas por cima.



Fonte: Revista Menu